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O trabalho de enfermagem além dos fatores de insalubridade e periculosidade apresenta também fatores de penosidade. A legislação brasileira não admite esses fatores, o que dificulta a tomada de providências para minimizar seus efeitos. A penosidade do trabalho de enfermagem pode ser analisada segundo os fatores relacionados com cargas físicas, mentais e psíquicas de suas atividades e tarefas. Para fins desse informe, vamos analisar somente os fatores relacionados com cargas físicas. Estes são decorrentes principalmente, de operações freqüentes de alto custo energético, tais como levantar, sustentar e transportar pacientes, refazer leitos, higienizar doentes e outras, assumindo quase sempre posturas incômodas e incorretas. Três fatores de carga física devem ser considerados como mais penosos no trabalho de enfermagem, são estes: Distâncias percorridas e deslocamentos que tem como determinantes a longa distancia entre postos de trabalho e ausência de material e equipamentos próximos ao local de trabalho.
Manutenção (levantamento, sustentação e transporte de cargas), que tem como determinante a inexistência ou insuficiência de equipamentos.
Temos um exemplo que demonstra bem a penosidade deste fator no trabalho diário da enfermagem: Iraci, auxiliar de enfermagem, 28 anos, 51 kg, trabalha na unidade de ortopedia de um grande hospital. Diariamente, ela cuida de 15 pacientes, cada um deles pesando em média 60 kg. Mudar decúbito, sentar na cadeira, levar ao banheiro, recolocar no leito, levar ao raio X,.... uma média de seis manipulações por dia, por paciente.
Façamos os cálculos: 15 x 60 x 6 = 5400.
Dividindo-se este valor por duas profissionais teremos ainda 2,7 toneladas por dia apenas nestas tarefas. E num serviço de pacientes crônicos, com dependência total para os cuidados de higiene e manutenção, quantas toneladas por dia estarão reservadas para o auxiliar ou atendente de enfermagem? Posturas com relação a este fator consideraram entre outros aspectos as recomendações de técnicas para segurança física nos deslocamentos dos pacientes. Para sentar um doente ou mudá-lo de posição, precisamos tomá-lo entre os braços, abraçá-lo. Abraçando o doente aproximamos este do centro de gravidade de modo a limitar o esforço sobre a coluna. Um auxiliar de enfermagem, durante a manipulação de um doente, tem de lidar às vezes com sangramentos, vômitos, feridas, incontinências de fezes e urina, gases e etc. Enfim, com pessoas com problemas de saúde. A higiene e o controle de infecções recomenda a lavagem das mãos entre cada paciente mas, que tratamento damos aos uniformes e outras partes que estiveram em contato com o doente sobre o qual se depositou suor e outros fluidos no curso da manipulação?
EFEITOS DA CARGA FÍSICA Fadiga – representa um dos principais danos à saúde do pessoal de enfermagem produzidos pela sobrecarga física (funcionamento prolongado e intenso de músculos e esqueleto), tendo como principais responsáveis posturas penosas, manutenção pesada, deslocamentos excessivos e outros. Lombalgias – embora os problemas de coluna estejam entre as principais causas de doença e de absenteísmo do pessoal de enfermagem, as lombalgias não são reconhecidas como doença profissional, tem como fonte transporte de cargas pesadas, posturas inclinadas e em rotação. Contaminação – durante a manipulação (abraço ao doente), pode ocorrer algum tipo de contaminação que pode ser disseminada entre os colegas de trabalho ou outros pacientes.
MEDIDAS PREVENTIVAS É necessário que se tomem medidas preventivas paras evitarmos o que foi constatado em pesquisas na França, onde, por exemplo, 22% dos acidentes de trabalho no serviço de geriatria são provocados no transporte ou movimentação de pacientes. Estas medidas devem abranger itens como: dotação suficiente a todos os casos de material de transporte como dispositivos de elevação, remoção e locomoção de pacientes.